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E-commerce: a nova praticidade em compras no conforto da residência

A palavra e-commerce, muito abordada na atualidade, diz respeito às diferentes formas de venda de itens pela internet, podendo ser traduzida para a língua portuguesa como “comércio eletrônico”.

Os comércios que só trabalhavam com lojas físicas já estavam se preparando e se adaptando também para participar da plataforma on-line, com o objetivo de se aproximar e de atender à demanda daqueles consumidores que optam pela praticidade e pelo conforto de receber sua compra em casa.

Devido à pandemia, com o fechamento de comércios e shoppings, o e-commerce se tornou a única alternativa para as organizações continuarem vendendo e se mantendo “ativas” no mercado. E é bem provável que, ao final desse período, essas mudanças sejam mantidas.

Pequenos comércios também aderiram à modalidade e descobriram que tais inovações permitiam que concorressem com grandes lojas de varejo; o medo de não ser o preferido do público passou despercebido quando concluíram que a oferta de um produto de qualidade os “fazem ser grandes”, e assim, conseguem se manter em uma concorrência assídua.

Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 61% dos consumidores que já compravam on-line aumentaram o volume de compras durante o isolamento social. Os “campeões de vendas” foram os deliverys, os quais obtiveram um acréscimo de 79% devido ao elevado consumo imediato de alimentos e bebidas.

Com o aumento da demanda, o prazo de entrega também foi estendido. Segundo o estudo, somente 11% dos consumidores deixaram de comprar on-line por conta do prazo de entrega. Porém, é notório ressaltar a ênfase no processo de logística que as organizações têm dado, visto que o fato de haver plena integração da cadeia de produção e transporte com maior agilidade impacta diretamente na satisfação do consumidor.

Um ponto a destacar é a mescla do público que aderiu às compras on-line. O fator “idade” já não é mais levado em conta, pois todas as faixas etárias estão envolvidas e são perceptíveis no campo comercial.

Para obter maior atratividade, as empresas estão gerando cupons de desconto, frete grátis e, em alguns casos, encaminhando brindes junto aos pedidos. Redes sociais são os maiores pontos de venda desses produtos, já que é onde as pessoas estão mais conectadas. Através de estratégias e ferramentas de marketing digital, como a utilização de Mídias Programáticas, as organizações ofertam seus produtos e serviços em ambiente online de acordo com as preferências individuais, incentivando compras em apenas um clique, sem muito esforço. Todos esses fatores demonstram a importância de se ter o cuidado e o zelo com o cliente, pois é ele que pode, através das suas críticas ou sugestões, alterar parte do processo ou migrar para a concorrência.

É importante destacar que essa opção de compra on-line chegou “para ficar” e, futuramente, com os avanços tecnológicos, será cada vez mais requisitada e procurada pelos consumidores. Por esse motivo, as organizações terão de promover continuamente a melhoria em seus processos para que possam conquistar cada vez mais o seu público.

Dicas para compras on-line:

  • Veja se a loja é confiável; você pode pesquisar as eventuais reclamações dirigidas a ela no site “Reclame aqui”.
  • Para compras no Mercado Livre, verifique sempre a avaliação do vendedor; para quem não sabe, qualquer pessoa pode vender nessa plataforma, portanto fique atento às avaliações.
  • Não se esqueça de comparar preços; existem sites que fazem isso por você, como o Busca-pé, o Zoom e o Já cotei. Nesses sites, é possível monitorar o preço do produto desejado e dá até para programar notificações de alertas de baixa de preço.
  • Verifique a política de troca e devolução da empresa.
  • Desconfie de preços muito baixos.
  • Assim como acontece nas lojas físicas, em geral os produtos mantêm uma média de preço nas lojas on-line; se você por acaso se deparou com uma oferta que foge muito do padrão, desconfie da idoneidade do site e da veracidade das informações.
  • Evite pesquisar nas lojas virtuais baseado em propagandas por e-mail ou links indiretos; se você ficou animado com uma determinada promoção, digite o nome da loja no navegador e procure o produto para conferir se realmente existe aquela oferta.
  • E, boas compras!

Colaboração: Jéssica Alves Amorim  (aluna do curso de Administração da FTT)

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